* Secretaria de Educação teve que fazer adaptações no prédio entregue à população em 2012, mas VISA havia liberado o uso do Centro do bairro Antônio de Brito
A Secretaria de Educação de Três Pontas não consegue entender, como a Vigilância Sanitária liberou o Centro Municipal de Educação Infantil Professora Jacyra Corrêa de Figueiredo Murad, emitindo um laudo de que as obras estavam aptas a serem usadas e depois a interditou pedindo que adaptações fossem feitas.
A creche localizada no bairro Antônio de Brito é a mais nova da cidade, junto com o Centro do bairro Santana, inaugurado na gestão da ex-prefeita Luciana Ferreira Mendonça em abril de 2012. Estava em construção desde 2009 e foram entregues aptas a serem utilizadas.
O caso, detalha o vice prefeito e secretário de Educação Érik Professor é que o Centro teve que ser fechado, inicialmente por determinação dele, entre os dias 02 e 06 de setembro, depois de um surto de diarreia que chegou a atingir 22 crianças atendidas pela unidade do bairro Antônio de Brito. Neste período evitou-se o contato com outras crianças para que a situação não se agravasse. O atendimento voltou ao normal entre os dias 09 e 11, porém no dia 12 o local foi interditado, desta vez pela Vigilância Sanitária, porque mais quatro crianças estavam com os mesmos sintomas do surto, com o objetivo de isolar os vetores.
Depois deste isolamento, a Secretaria de Educação solicitou uma averiguação da Vigilância Sanitária, para ver o que poderia ser feito para que ela voltasse a funcionar, depois de que as pessoas atingidas fossem tratadas. A surpresa foi que o prédio, precisava de adequações – a pintura do interior do imóvel com tinta lavável, a colocação de ralos com fechamento e telas na cozinha para evitar a entrada de insetos. Por conta disso, é que o prédio ficou fechado por mais tempo e só nesta quarta-feira (02), é que a creche voltou a funcionar.
Neste período, educadoras e funcionários participaram de cursos de capacitação para atender melhor as crianças. “Em novembro de 2011 foi dado o laudo de que o Centro Municipal estava dentro dos padrões exigidos. Estamos questionando porque as mesmas pessoas que assinaram o documento na época é que está nos cobrando agora”, questiona o secretário. O Centro Municipal atende a 120 crianças de 0 a 5 anos de idade. (Fonte: Equipe Positiva)
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